SUMÁRIO


Por em 26 de abril de 2016

Conheça os maiores erros em benchmark e como evitá-los

Erros em benchmark ou benchmarking, como esse método também é conhecido, atrapalham o desenvolvimento da empresa em vez de impulsioná-lo.

De modo geral, podemos entender benchmarking como um instrumento de melhoria das organizações, por meio da observação, do aprendizado e da implantação de boas práticas identificadas em líderes de determinado segmento de mercado.

E embora o benchmarking seja um processo importante para uma empresa crescer, podem ocorrer alguns deslizes no uso dessa técnica.

Confira, a seguir, alguns erros em benchmark que prejudicam a credibilidade e o desempenho de uma organização.

Código de Conduta de Benchmarking

Durante um processo de melhoria, uma empresa não pode utilizar como base a frase “os fins justificam os meios”.

Isso quer dizer que existem algumas regras para observar e implantar boas práticas de outras organizações.

O American Productivity and Quality Center (APQC), entidade referência em termos de benchmarking, estabeleceu um Código de Conduta para a realização dessa técnica.

Um dos princípios que devem ser seguidos pelas empresas é o da legalidade.

Logo, estão proibidas práticas ilícitas, como a espionagem industrial ou o uso de material patenteado sem autorização do criador.

Erros em benchmark na gestão empresarial

Para fazer benchmarking, não basta apenas estabelecer índices de referência e, a partir daí, comparar a performance da empresa com essas métricas.

A atividade de benchmark requer planejamento, execução e avaliação. Por exemplo, existem vários tipos de benchmarking, como competitivo, interno e funcional.

No primeiro caso, a busca de boas práticas se dá nos concorrentes. No segundo, dentro da própria organização, nos vários departamentos.

Ao olhar o terceiro tipo, há a análise de tarefas específicas em organizações de mesmo porte, como o estudo da entrega de um produto.

Saber escolher o tipo certo de benchmarking pode ser a diferença entre um erro e um acerto no processo de melhoria.

Equívocos na comparação

Por mais que empresas internacionais consagradas sejam apontadas como referência em vários aspectos de gestão, não significa que os exemplos delas sejam totalmente aplicáveis a todos os estabelecimentos do Brasil.

Com isso queremos ressaltar que, entre os erros em benchmark, está a comparação de realidades não comparáveis.

Por exemplo, mesmo que bancos privados e bancos estatais executem algumas atividades semelhantes, existem diferenças nas atuações dessas instituições.

Do mesmo modo, comparar uma empresa que fatura 250 mil reais com uma que tem faturamento de 5 milhões de reais pode distorcer bastante as conclusões do processo de benchmarking, afinal, empresas de portes diferentes possuem realidades distintas.

Falta de mensuração

Uma vez que a organização identificou boas práticas em empresas com realidade semelhante e as colocou em prática, um grande erro pode ser o de não mensurar os resultados obtidos com a implementação.

Ao não monitorar o desempenho da novidade incorporada, a empresa não terá a certeza de que houve benefício de fato para a produtividade e a qualidade do negócio.

Para que isso não ocorra, é necessário colher e interpretar dados ao longo de todo o processo de benchmarking, para que os resultados possam ser analisados e aperfeiçoados.

Como você pôde perceber, fazer benchmarking requer uma atenção especial da gestão da empresa.

Afinal, não se pode apenas copiar o que o concorrente faz, mas sim aplicar melhorias a partir de regras de conduta que não prejudiquem a imagem da empresa perante o mercado e a sociedade.

Além dos equívocos que citamos no post de hoje, na sua opinião, quais outros erros em benchmark devem ser evitados?

Deixe sua contribuição aqui nos comentários. Participe!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


George Christofis Neto